Num olhar distante sombrio e quase sem vida percebi
Tudo é real...
…apenas real, nem bonito nem vibrante
Apenas real...
…uma desilusão sem importância
Que mesmo assim acaba por tudo mudar
Como uma música que nos desperta a mente
Nos acorda de um belo sonho
Doce e embalado no veludo de uma cama fria
Mas com uma alma quente...
…um doce no peito
Um sonho que brilhava no mais escuro quarto
Decorava a mais nua das paredes
E sem perceber preenchia o vazio do meu espaço
Era afinal apenas um sonho
Não era o teu olhar na minha face que sentia
Apenas a tua indiferença
Nunca foi a tua mão que agarrei enquanto dormia
Apenas uma simples folha trazida por um vento frio
É apenas real...
…tudo está então na mesma
As mesmas ruas, as mesmas luzes ao entardecer
Tristemente fazem surgir no chão apenas a minha sombra solitária
No céu não é o teu dourado que me aquece
Apenas um sonho que arde para se apagar na noite
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Cadeira caída
Publicada por Esmeralda à(s) quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Etiquetas: Edu
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