Diz me como se mais nada soa se no universo
O porquê?
Porque teimas em brincar comigo
Como se de um presente estragado me trata-se
Porque nos rodeia este medo todo então?
Que nos afasta cada vez mais
Que nos impede de dizer tudo, sem jogos nem embrulhos
Porque temos medo então de beijar a palavra amor
Abraçados nos teus olhos quentes
E na tua ternura sorridente
Mas neste céu brilha apenas o disfarce
O meu olhar furado na escuridão da noite
Ninguém a minha volta nota quem sou
Quanto mais se apercebe que caminho a sonhar
Com o teu rosto...
…mas tu nunca vens
E agora diz-me o que posso ainda mais perder
Se já nem o meu futuro posso trocar pelo nosso
Escapou se por entre o brilho dos teus olhos
Num adeus sem padecer um só momento
Sem duvidas…
…a única que levas é se um dia me amaste
Se eu te enchi a tua alma, tal como tu a minha
Que ainda hoje me dói
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Diz-me que não
Publicada por Esmeralda à(s) quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Etiquetas: Edu
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