quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

...cadeira caída

Não era sonho
Era o real em forma de sonho
Onde a indiferença que sentias como raios de sol quente, nada mais era, que o medo disfarçado
Um medo por não se ler o mesmo livro…
Um medo por se perder numa qualquer outra cabeceira aquele livro que tão bem nos faz…
Não era sonho
Era o real em forma de sonho
Daqueles sonhos bonitos, sonhados, apaixonados
Onde o calor da tua mão pousada na minha página por escrever, fazia com que sozinha a pena rolasse num papel branco, suave e macio, e nele, sozinha a pena desenhava com bonita caligrafia a história de um real confundido com um sonho sonhado de príncipes e princesas
Não era sonho, não…
…era o real.
Um profundo real…
Um verdadeiro real…
Que de tão bom que era o real, parecia um sonho.
Agora, percorrendo ruas e ruelas escuras, sujas, tenebrosas, labirínticas
Tentamos sonhar.
Com o real?
Não!
Com o sonho que vivemos de mãos dadas enquanto dormíamos, enquanto a pena escrevia…
Tentamos sonhar acordados…
…um sonho agora irreal.

0 comentários:

Date and Time

duas penas...


 

Design by Amanda @ Blogger Buster