Não quero que caias, tudo o que te digo é em nome de um voar a dois.
Não caias, voa comigo…
Voa em direcção a este mundo, o meu, o teu, o nosso, que te dou…
Segue-me nas palavras em forma de bússola…
…e deixa que o amor que por ti sinto te oriente rumo a casa, a nossa casa, o nosso amor.
Deixa-me viajar para norte enquanto ao colo da brisa viajarás para sul, encontremo-nos a meio caminho, e rasteirinhos ao chão sem voos altos nem graciosos, seremos simplesmente nós, seremos unos.
Façamos tudo a meias…
…meio caminho…
…tu abraças-me enquanto te abraço…
…beijas-me num beijo meu…
…ri-te comigo…
…chora comigo…
…façamos tudo a meias.
Sabes bem que nunca te abandonarei, não tenhas medo.
Sabes bem, que nunca rasgaria palavras belas como estas, apenas as escreveria também.
Sabes bem que por mais que te diga adeus, não o penso, não o sinto, não o desejo.
Sabes bem que o que desejo é uma alma num corpo teu.
Já to disse…
…mas digo-o novamente, e novamente, e novamente, até que o que digo seja lei gravada em teu pensamento…
…sou toda tua.
Dá-me a mão…
Dá-me para já a tua mão…
Dá-ma, caminhemos unidos pedra sobre pedra, até que da pedra sobre pedra nasça uma estrada, um caminho, e por fim…
…um destino.
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Sem casa...um mundo só para nós.
Publicada por Esmeralda à(s) quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Etiquetas: Esmeralda
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