No dourado céu em que fiquei imóvel
em que despejei todo o meu ser na tua mão
Não percebeste...
…o quanto me doeu sair de mim
Que nas ondas soava a morte de mim
No fim da luz o meu corpo se desmoronava
Nos ruídos à nossa volta, baixinho tocava o meu funeral
Tinha deixado de ser eu...
…para ser teu
Já não sou o homem que vês, apenas o teu reflexo
Numa simples e bela palma da tua mão
Cheia de segredos e desejos...
Talvez nunca os cumprirei...
…talvez nem saiba como
Deixei-te soar no teu caminho
Percorrei o mundo em busca de mim outra vez
Tentei voltar a ser eu...
…sem perceber que não me tinha perdido
Apenas evoluído
Mas agora que percorro a cidade onde estas?
Onde está soar da tua melodia?
Onde correm essas melodias do passado?
Será que vivem apenas na minha memoria...
…todo este amor…
…só meu...
…para sempre perdido...
Noutro tempo, noutra época ser ouvido
Na mais bela sinfonia...
…Meu amor
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Melodias de nós
Publicada por Esmeralda à(s) quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Etiquetas: Edu
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