Parece um enorme festival de palavras
Mas a minha alma não consegue sorrir por entre os actos
De uma peça animada num teatro invisível
Uma historia escrita com amor...
…representada em dor
Que atentamente observo na primeira fila
Por mais que o seu epilogo me diga que terá um final feliz
A minha mente não se consegue libertar da tristeza
Do drama das personagens que vagueiam pelo palco
Na incerteza do seu papel, das suas falas...
E uma...
…uma singela fala que me prende a atenção surge então
Chega-se perto de mim, o mais próximo de mim que consegue
Ao ponto de me conseguir ouvir o palpitar do coração
E me segredar que sempre me olhou
Que partilha comigo o seu amor...
…se é que o tenho
As lágrimas que seguro...
…a dor que rompe
E diz docemente…
Se me abraçares saberás que não sonhas
Que me acaricia a face dura
Que mantenho como se nunca tivesse chorado ou sofrido
E num simples beijo me faz ver que afinal não é um sonho
No olhar traz a duvida se será ela a pessoa para mim...
...mas será que eu o sei?
Saberei eu se és tu?
Saberei eu quem sou eu...
Um desejo desesperado de te amar sem saber amar...
Esta é a minha história...
…a tua…
...a nossa historia.
O nosso palco e teatro sem fim.
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Palcos da vida
Publicada por Esmeralda à(s) sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Etiquetas: Edu
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