sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Palcos da vida...

Não confundas palavras, palavras reais e sentidas, com palavras mascaradas de comédias carnavalescas ou profundos dramas postos em palco por esse mundo fora.
Não confundas sentimentos transcritos e desenhados, com sentimentos romanceados.
Não confundas o que sinto, com o que queres que eu sinta.
Não confundas…
…apenas te peço que não confundas e que mais não te escondas.
Saí daí!
Sim, saí daí, detrás dessa tua máscara veneziana, onde um sorriso eterno paira pintado sorrindo sempre, mesmo quando na cara escondida se desenha um semblante tristonho.
Saí daí!
Saí detrás dessa tua cortina de fumo de falso fogo.
Saí…
…vira costas à cobardia, aquela que te aprisiona, aquela que não te deixa ser feliz.
Não me voltes a expulsar da vida que mal começara…
Não tornes a usa brilhos, cores, tintas numa máscara sorridente…
Não tenhas medo…
Sim…
…o medo…
…esse meu rival.
Não o uses contra mim…
…não te fiz, faço, farei mal.
Sou aquela, lembras-te?
Aquela que usa palavras reais, sentimentos reais sem hediondas fantasias criadas para cativar.
Sou aquela, que de ouvido à escuta, em sorrisos silêncios te ouviu…
…ouviu a voz da tua alma, a voz do teu cantante coração…
…e te cantou paixão.
Não me expulses…
…chora comigo…
…grita comigo…
…sorri comigo.
Deixa-te viver em mim, e eu, viverei em ti para sempre, ao vivo e a cores.
Não me expulses…
…abraça-me…
…deixa-me abraçar-te…
…sonha-me…
…deixa-me sonhar-te…
…sonha-nos…
…deixa-me sonhar-nos.
Eu sou aquela que não sabia amar. Lembras-te?
Aquela a quem me apresentaste esse sentimento, que simplesmente, eu não o conhecia.
Apresentaste-mo…
Amas-me e não me sabes amar?
Aprenderemos juntos…
Ensinar-te-ei a amar-me, tal qual como aprendiz que um dia fui.
Não fujas…
Não me expulses…
Não tenhas medo…
Sê feliz…
…comigo.

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