Sair deste local sombrio onde me arrasto agora?
Como posso agora viver lá fora?
Já não sei como viver para alem da minha prisão de culpa
Pintada de saudades e decorada com quadros dos meus erros
Já nem sei se eu sou alguém debaixo desta mascara
Ou se me tornei nela
No seu branco pálido de emoções
O seu sorriso sem sentido
Olhos pequenos que mal vêem para alem de si mesmo
Não este lugar onde digo boa noite a mim mesmo
E quente e acolhedor, tem um fogo alimentado pelo meu egoísmo
Um brilho gelado do meu desprezo no que me tornei
Não te quero arrastar para este mundo
E grande demais para caberes nele
Ideal para um ser pequenino e mesquinho quanto eu
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
...palcos da vida
Publicada por Esmeralda à(s) sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Etiquetas: Edu
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1 comentários:
Gostei de tudo em geral, até de ti pestinha ;), mas desta frase em particular:
"Não te quero arrastar para este mundo
E grande demais para caberes nele"
Beijinho*
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