Tudo que me dizes agora faz me ainda cair mais
Sinto que nunca vou chegar a casa
Perdido num caminho poeirento
Num mundo que me deste...e onde não queres viver
Apareces em forma de anjo longe... bem alto longe de mim
Viajas para o sul ao encontro do teu calor
E eu apenas tento voar para lá
Mas fazes questão de me queimar as asas
Empilho então pedras para tentar chegar a ti
Num dos teus próximos voos sobre mim
Conseguir sentir a tua doçura, subir-te no olhar
Cobrir-te com beijo...sentir o teu respirar no peito
Os meus olhos encherem se com o amor...
Mas sei que é um caminho apagado
Uma casa a qual não regresso
E sei que não voltas aqui amanhã para me ver
Perdido neste meu mundo
Vivendo uma vida de sombras aconchegadas
Sonhos que me abraçam o corpo que vive já sem mim
Uma alma que envelhece fora de mim.
Vi-te passar...disse adeus e levaste-me para sempre
Resta apenas o corpo que te tenta seguir
Lê as páginas que escrevo frias e mortas
Rasga-as mas ...leva-me para casa
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Sem casa...um mundo só para mim
Publicada por Edu à(s) quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Etiquetas: Edu
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