Eram sorrisos que desenhava nessas folhas
Porque as frases nunca me saíram com sentido
Tentava encontrar-te nela…
…mas eras o verbo que nunca apareceu
Ora num passado esquecido ou num futuro inexistente
Desenhava então sorrisos que saltavam de folha em folha
Com uma sede enorme de ti...
…longe destes lábios
Mal sabia que matava este amor a cada rabisco
As ruas, nada mais são agora que caminhos sem sentido
Levam-me para mais perto de tudo o que fugi
Calco memórias do sonho que vivi
Perco a lucidez a cada passada
Só me ficou a sede...
…mas já não é do teu sorriso
Esse já não é meu...
…acho que nunca foi
Bebo então todo o veneno que posso
Numa ânsia de matar o mundo
Sem sorriso...
Sem o teu olhar...
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Sorriso difícil...
Publicada por Esmeralda à(s) quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Etiquetas: Edu
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