quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

...tomei isto de assalto.

Porque os fechas então?
De que te serve obrigares-te a afastar de mim, de tudo o que sou para ti, de tudo o que sentes por mim, se…
…não queres?!
Mas a vida é assim, uma enorme piscina cheia de ‘se’, onde nela mergulhamos, onde nos lavamos dos verdadeiros sentires, ficando apenas aquela camada de obrigação. A obrigação de não me quereres mais.
Mas porque não me queres?
Ou será que me queres, mas tens vergonha, medo, sei lá de me quereres?
Esquece o ‘se’, e embala-me nessa tua música terna, essa música que tanto me encanta e me dá coragem de partir ao teu encontro para nunca mais voltar.
Essa música que me aquece, fazendo estilhaçar o vidro que te envolve e que de mim me afasta.
Essa música que me faz ver através do que não se vê, e que me faz sentir tuas asas de anjo junto a meu corpo, protegendo-me dos demónios que teimam em nos separar.
Mas porque não me queres?
Tu queres-me…
…eu sinto!
Ama-me…
Adora-me…
Conhece-me mais ainda…
Vive para mim, como eu vivo para ti.
Abre os olhos!
Olha-me, vê-me!
Sou a mesma por quem um dia me cantaste, por quem um dia te apaixonaste…
Ainda dizes que não me queres?

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