Mesmo que eu não te faça sentir
Mesmo que não te faça sorrir
Se tudo te parece um estranho sentir
Não quer dizer que eu esteja certo
Não pode ser por estares sem vida
Mesmo quando não acreditas no que te digo
Não quer dizer que eu esteja errado
Mesmo que tu não percebas o que te faço ver
Ainda que tudo em mim te soe impossível
Não tens de tentar perceber
Posso não te fazer sorrir
Mas também deixei já de tentar
Sou apenas eu
Simplesmente sozinho
Tentando-me controlar de uma fuga para a realidade
Não sou real para ti
Apenas a fuga dessa tua realidade
Preso numa praia fora do teu olhar
Onde me deixo cair
Ai comecei de ver que não sou real
Uma espiral sem controlo
Giro em torno de ti sem te poder tocar
Não é por não sentires que estas errada
Apenas adormecida até que te acordem
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Pela metade...
Publicada por Edu à(s) terça-feira, junho 30, 2009 0 comentários
Etiquetas: Edu
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