sexta-feira, 30 de outubro de 2009

...pesadelos.

O tempo se divide em quatro…
…em quatro se divide o ano.
Primavera, Verão, Outono, Inverno.
Ou será Outono, Verão, Primavera, Inverno?
Ou ainda, Verão e Inverno apenas?...
Já nem sei…
Tudo muda…
O tempo muda, as modas mudam, até por vezes a morte troca de lugar com a vida.
Uma mutação constante…
Também eu mudei meu amor.
Continuo a chamar-te amor, porque o meu amor por ti não muda, ao contrário do mundo em mutação.
Mas eu meu amor, mudei. Nada te adianta agora deixares as chaves na porta e pedrinhas no asfalto com o intuito de me mostrares o caminho do teu coração.
De nada te adianta.
Passarei ao lado das pedrinhas, sem lhes tocar, sem lhes ligar, sem as sentir, sem as ver.
Porquê? – perguntas tu meu amor.
Respondo-te eu, amor meu…
…porque não as quero ver.
Porque atrás da porta onde deixaste as chaves penduradas, vive não a felicidade, mas sim um monstro chamado verdade.
A verdade do teu egoísmo, a verdade do mal que me fizeste sentir.
De nada te adianta meu amor, de nada…
Continuarás no entanto, a sentir nas gotas de chuva que começam agora a cair, beijos meus. Beijos ternos, beijos carinhoso, beijos apaixonados…
…simplesmente beijos meus, porque apesar de nada te adiantar, a ternura o carinho e a paixão continuam a existir de mim para ti.
Digo-te de mim para ti, porque apesar de te ler e sentir não sei se o que lei e sinto habita na verdade escondida atrás da porta onde deixaste as chaves penduradas.
Não sei…
Nem nunca saberei.

Date and Time

duas penas...


 

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