E porquê?
Parece-me um julgamento onde as lágrimas são o juiz
O veredicto já estava traçado de inicio
Por mais que alegasse amor...
...tu apenas recusavas tal ideia
Tu que sempre foste a luz forte...
Iluminavas todos os cantos negros da noite
Em desejos intermináveis nos recantos do meu corpo
Em toda a minha pele...
...no meu olhar
Será que nunca mais vais tentar?
Será que não mais vou ter de volta o meu sorriso alagado
As minhas pálpebras secas e o meu olhar brilhar a dois?
Chove tanto hoje meu amor
O sol brilha...
...mas chove tanto
Saem de dentro de mim para estas ruas tão sozinhas de ti
E talvez...
...então me perguntes da mêda do jurado
Mas afinal que sabes tu de ti mesmo?
E a isso depois de ti ...
…já não sei responder mesmo.
Condena-me então
Sozinho a esvair o meu amor ate que fique para sempre parado no tempo
Já que não me queres ...
…que não fique parado para a eternidade.
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Amarelo
Publicada por Esmeralda à(s) segunda-feira, março 23, 2009
Etiquetas: Edu
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário