Nem sei o que mais me arrasa
Se o teu silencio...se o meu orgulho
Se sou capaz de falar para um túmulo ...
Que me adianta desenhar-te na areia
Se o vento do teu voo o vai desfazer
Ou o mar do meu arrependimento o leva embora
Se dançar sem musica e triste
Pior é tocar a tua musica e não a ouvires
Deixei levar palavras a voar
Não percebi o que me desenhavas
E agora?
Não passo de mais uma triste melodia na tua cabeça
Um simples dedilhar num piano mudo
Num tarde de gélida
Num sol que adormece o teu cabelo
Que vai passar...docemente...sem o ver
Num abraço que não te dei
Na palavra que não te disse
No olhar que não deixei que me desses
No sorriso que tentei não ver
Em tudo que não fiz...
Talvez devesse ter agarrado o que já tinha
Ter-te agarrado fazer te rodopiar ao sol
Como vento..leve e doce como o este amor
Alegre e doce
Até ao dia que o tornei amargo
Num impulso de palavras mal pensadas
Em desencontros de ideias...
Mais um que tombou aos teus pés
Uma memoria...um ..apenas mais uma estatueta defeituosa
Encostada a ganhar pó...apenas queria ser perfeito.
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
quinta-feira, 5 de março de 2009
passado ou hoje, nem sei. mas amo-te
Publicada por Edu à(s) quinta-feira, março 05, 2009
Etiquetas: Edu
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2 comentários:
Bem...
Palavras profundas...
Bem...
Palavras profundas...
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