sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

...palcos da vida

Sair deste local sombrio onde me arrasto agora?
Como posso agora viver lá fora?
Já não sei como viver para alem da minha prisão de culpa
Pintada de saudades e decorada com quadros dos meus erros
Já nem sei se eu sou alguém debaixo desta mascara
Ou se me tornei nela
No seu branco pálido de emoções

O seu sorriso sem sentido
Olhos pequenos que mal vêem para alem de si mesmo
Não este lugar onde digo boa noite a mim mesmo
E quente e acolhedor, tem um fogo alimentado pelo meu egoísmo
Um brilho gelado do meu desprezo no que me tornei
Não te quero arrastar para este mundo
E grande demais para caberes nele
Ideal para um ser pequenino e mesquinho quanto eu

1 comentários:

Anónimo disse...

Gostei de tudo em geral, até de ti pestinha ;), mas desta frase em particular:

"Não te quero arrastar para este mundo
E grande demais para caberes nele"

Beijinho*

Date and Time

duas penas...


 

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