Dizes-me que não há mais um nós?
Dizes-me apenas porque não há, ou porque o medo de quando me encontrares eu não seja aquela por quem te apaixonaste um dia?
Dizes-me que foges de um Sul, o meu Sul, para um Norte, um agora teu Norte?
Não fujas…
Não fujas…
Estou aqui, de pedra e cal
Ruínas restauradas e de novo fortificadas
Estou aqui apenas por ti
Espero-te altiva no alto do meu monte desbravado um dia por ti
E por ti, continuarei a cuida-lo para que as ervas daninhas não escondam o caminho, o teu caminho
Aquele caminho que te trará a mim, sem ruínas, sem mágoas, sem perdões porque nada há para ser perdoado
Vem a mim…
Não fujas…
Dar-te-ei a força necessária para te manteres vivo na longa mas pequena caminhada que nos separa
Dar-te-ei do meu sal, do meu pão, da minha carne, do meu ser
Alimentar-te-ei com o meu viver…
…e alegremente esperarei que a busca do teu eu cesse e encontres por fim as ruínas em forma de castelo refeito
Aquele em que habito esperando o olhar pelo qual me apaixonei…
…o teu!
Esperar-te-ei para sempre!
Porque…
…te amo!
Duas penas… …uma palavra, que nos faz seguir para o deserto. Um deserto onde a boca seca de ti, atinge o real em palavras. Palavras em água de sal que nos escorrem da mente… …e caminhando ao pôr-do-sol, assim vão elas, as palavras calmamente.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Por entre Templos refeitos!
Publicada por Esmeralda à(s) quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Etiquetas: Esmeralda
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